o espaço do outro na pandemia — Manual dos discursos literários #6

pétalas para vini
2 min readJan 6, 2021

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Apesar da nossa longa jornada, falar sobre o literário e sobre noções discursivas perante aos literários, denoto outras vertentes para se falar além do literário, sobre questões de espaço, não é sobre espaço sideral (kkk), nossas questões são mais discursivas.

Uma breve conversa sobre a questão de espaço, ressalto o posicionamento teórico-metodológico nesse diálogo desse texto, que é a Análise do Discurso de linha francesa, pois é nesse percurso que compreende-se um olhar crítico para os discursos no que convivemos diariamente.

As minhas reflexões partem do conceito de heterotopia proposto por Michael Foucalt no qual o filósofo define como que descreve lugares e espaços que funcionam em espaços não hegemônicos, nos quais esses espaços marcam denotam posicionamentos de sujeitos em frente às demandas sociais.

Em relação em frente às demandas sociais, ressalto o posicionamento do governo brasileiro em frente a pandemia do COVID-19, referente a Jair Bolsonaro (me recuso a falar que é presidente, pois só vejo uma criança de 5 anos no poder), no qual as instituições governamentais não respeitam os espaços não hegemônicos, não respeitando profissionais da saúde que lutam diariamente para que não haja mais corpos mortos nessa pandemia que mudou totalmente as nossas relações de comunicação, onde os espaços não hegemônicos, acabam sendo mais evidentes devido a não possibilidade de trabalhar remotamente em casa com acesso a internet, aos trabalhadores no mercado, aos motoboys que entregam nossas comidas e produtos, em geral, as pessoas que precisam correr todos os dias o risco de ser contaminado.

Esse texto é um desabafo, para todos que estão isolados dentro de casa faz meses, para os que estão trabalhando fora de casa com o risco de pegar coronavírus, aos profissionais da saúde que lutam diariamente, aos cientistas que incansavelmente procuram uma maneira de manter todos salvos.

A todos que lutam diariamente e entendem o espaço do outro nessa pandemia, da saudade das aulas presenciais, dos momentos presenciais, desejo forças para superar.

Só desejo a lei do retorno a todos que debocham da pandemia e tratam como se fosse uma gripezinha (especificamente ao Bolsonaro e seu (des)governo assassino).

Dessa vez foi um desabafo durante esse tempo todo que estive em isolamento social e perdi parentes para o COVID e sofro por essa perca significativa, no qual não pude nem dar adeus e nem me despedir :(

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pétalas para vini

eu poeta, eu contador de história, eu minha paixão, eu força matriz da minha vivência, eu Vinícius